Soneto da nostalgia

Psicodélica existência de pequeno austronauta

Na nave imaginária decola abstração inata

Alógico desígnio guia a efervescência pueril

Melíflua viagem colorindo estrelas de anil

Telepático diálogo com os seres das galáxias

No mirim universo o pensar rompe-se os baluartes

Desenha a rota,no rabo do cometa segue a marte

Prodigioso vence a gravidade a flutuar em logitudinais faixas

Imperioso idear a pintar o set em bela aquarela

Da via láctea, a miúda criança faz-se colossal sentinela

Oh prolífica odisséia de quando se é criança

Na quimera espacial até danubio azul se dança

O brilho dos astros se cria atalho à infante magia

Cada corpo celeste se pincela em lúdica energia

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 26/05/2015
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