Soneto da nostalgia
Psicodélica existência de pequeno austronauta
Na nave imaginária decola abstração inata
Alógico desígnio guia a efervescência pueril
Melíflua viagem colorindo estrelas de anil
Telepático diálogo com os seres das galáxias
No mirim universo o pensar rompe-se os baluartes
Desenha a rota,no rabo do cometa segue a marte
Prodigioso vence a gravidade a flutuar em logitudinais faixas
Imperioso idear a pintar o set em bela aquarela
Da via láctea, a miúda criança faz-se colossal sentinela
Oh prolífica odisséia de quando se é criança
Na quimera espacial até danubio azul se dança
O brilho dos astros se cria atalho à infante magia
Cada corpo celeste se pincela em lúdica energia