DESPEDIDA.

A despedida dói. É isso aí, querida;

pede renúncia e paz, sempre respeito e afeto.

A última palavra amenize a ferida;

toda separação deixa um casal sem teto.

O coração da gente em chaga e a alma inquieta,

pretendem recuar, vacilam. Exaurido

o sentimento grita. E é torta a linha reta.

Uma curva embaçara a outra curva. Exceto

a razão - nada é certo. E essa mesmo chafurda!

“Que farei eu agora, ela diz, quem por mim,

quando o passado é morto e a dianteira é surda”?

É parar e pensar. Isso não é o fim.

É antes recomeço. Um chinês e uma curda,

ele espera você e ela espera a mim...

SSA, 13.02-07, ÁS 22H.

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