Nada que não fosse atenção.
Observai atentamente, entende e sente.
Aqui vos fala um poeta acometido, cheio,
De um dos grandes colapsos da insanidade!
Mal, vil, e silencioso denominado saudade.
De querer viver o que não existiu, nem se sentiu.
Munido de pensamento acelerado e sensibilidade,
E todas às loucuras que adornam a mente poética,
Que fazem de mim essa figura patética, exotérica!
Que me fizeram fugir da loucura que traz a sanidade.
Eu protesto sem alarde, porém, que raiva, ingrata...
Te eternizei e tu não me dera atenção, mas te peço.
Que minhas palavras não sejam ouvidas como prece!
Além do mais, inocentemente eu relevo e te perdoo.
Por que ninguém pode dar, o que não tem no coração.
Uil