Nada que não fosse atenção.

Observai atentamente, entende e sente.

Aqui vos fala um poeta acometido, cheio,

De um dos grandes colapsos da insanidade!

Mal, vil, e silencioso denominado saudade.

De querer viver o que não existiu, nem se sentiu.

Munido de pensamento acelerado e sensibilidade,

E todas às loucuras que adornam a mente poética,

Que fazem de mim essa figura patética, exotérica!

Que me fizeram fugir da loucura que traz a sanidade.

Eu protesto sem alarde, porém, que raiva, ingrata...

Te eternizei e tu não me dera atenção, mas te peço.

Que minhas palavras não sejam ouvidas como prece!

Além do mais, inocentemente eu relevo e te perdoo.

Por que ninguém pode dar, o que não tem no coração.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 25/05/2015
Reeditado em 10/11/2022
Código do texto: T5253796
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