PORTAS DO CORAÇÃO
Vagueio sobre o teu corpo o meu prazer
Minhas mãos procuram a tua intimidade...
Teus olhos já não são azuis, nem verdes, nem castanhos
Mudaram de cor no instante da nossa cumplicidade.
Ainda bem que as portas de um coração
Não sofrem o exagero da consciência,
Na contra partida da desilusão
Tem um amor rasgando o preconceito.
E te tenho nos braços
Ato-te entre nos e laços
Até teus seios prosearem
As rimas do meu orgasmo.
O prazer é um duradouro infinito
Num curto espaço, no meu instinto.