Ana Maria.

Ana Maria, assim o rapaz escreveu,

Mijando no muro daquela casa;

O pai da moça ao ver ficou uma brasa

E pra mãe falou o que se sucedeu.

Isso é paixão, querido, ela disse:

É coisa, saiba, de adolescente,

Acompanho nossa filha, sou presente.

Ah! Sua implicância é coisa da velhice.

O rapaz devia estar aperreado

E o muro era local adequado.

Mas zangado, o pai era uma pilha

De nervos... Ana Maria estava escrito

(Bradou em estado muito aflito)

E a caligrafia era da nossa filha.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 24/05/2015
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