Santa do pau ôco
Os que te vêem, ao alto do pedestal em que te postas,
Santa, como te apresentas, a penitenciar meros mortais,
Talvez nem mesmo imaginem que o que mais gostas,
É justo o que lhes condena alegando princípios morais.
Não podem imaginar que quando despida deste manto,
Sem a auréola clássica, como agora me confessas,
Em tua intimidade, não passas de mulher em pranto,
Carente de justo do que tudo contra elas professas.
Nua a minha frente, não mais pudica e sim devassa,
És Messalina que quer me tomar à boca e sugar ávida,
E percorrer todo meu corpo com voracidade de traça.
Cadela no cio, desvairada, que quer tudo e não pouco,
Que mesmo louca, morrendo no gozo, se mostra impávida,
Hipócrita, que se faz passar por santa... santa do pau ôco.
Os que te vêem, ao alto do pedestal em que te postas,
Santa, como te apresentas, a penitenciar meros mortais,
Talvez nem mesmo imaginem que o que mais gostas,
É justo o que lhes condena alegando princípios morais.
Não podem imaginar que quando despida deste manto,
Sem a auréola clássica, como agora me confessas,
Em tua intimidade, não passas de mulher em pranto,
Carente de justo do que tudo contra elas professas.
Nua a minha frente, não mais pudica e sim devassa,
És Messalina que quer me tomar à boca e sugar ávida,
E percorrer todo meu corpo com voracidade de traça.
Cadela no cio, desvairada, que quer tudo e não pouco,
Que mesmo louca, morrendo no gozo, se mostra impávida,
Hipócrita, que se faz passar por santa... santa do pau ôco.