Milionário!

Eu fui tudo que fui e um pouco mais

eu fiz mais do que pude, do que queria...

Os bens materias terão valia

se depois da morte não se corre atrás?

Eu corri a vida atrás do salário

oito horas de trabalho a cada dia

as horas que sobravam: Poesia!

Só com elas me sentia um milionário.

E minha fortuna já ultrapassou os dois mil

amontoada em papéis que engaveto

valem mais que o dinheiro: Meus sonetos

aos quais sou e serei sempre gentil.

O metal fez seu papel: Me sustentou!

A obra vive, o metal se esmiuçou.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 23/05/2015
Reeditado em 24/05/2015
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