Meu brinquedo.

É segredo, existe, é ateu

ele é meu, me assiste, sem medo,

meu brinquedo que o tempo não comeu

e sem breu me veio bem tão cedo.

Desse modo o poema me envolveu

e ao seu jeito me ocupou mão e dedo

um arvoredo a brotar versos meus

tantos Zeus que recebo e hospedo.

Credo, cruz! As rimas são tantas

de santas palavras à versos, brilhantes!

Possantes pra quem os declama ou canta.

Assim, poema e eu, seguimos amantes.

Quem nasceu pra dez réis não chega a vintém,

Quem nasceu poeta diga à Deus: Amém!

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 23/05/2015
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