Não precisa agonia.

Sentei-me para escrever poesia

mas não achei nenhum verso em minha mente

Vou então comer um cachorro quente

enquanto minha alma está vazia.

Quando não dá, não é preciso agonia,

Tomo um vinho ou um refrigerante,

e aguardo a inspiração por um instante

pois é comum a sua companhia.

Ela chega e surge um verso e outros mais,

que pra mim parecem todos iguais,

embora cada um dê seu recado.

E vão se agrupando em cada estrofe

pedindo que ao fazê-los eu filosofe

como faz, pra amante, um apaixonado.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 22/05/2015
Reeditado em 23/05/2015
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