Soneto de Amor Carnal
Amor covarde de vestidura insana
O amor nos seres sente uma dor ufana
Vai ao acaso no choque da desgraça
De amores que ferem o coração sem graça.
Amor imortal numa melancólica razão
Sendo a dor que inspira a torpe rebeldia
Em dias tristes o nervo contraía
Em orgasmos múltiplos na perdição.
Sendo feliz o momento eivado
O ser perdido na luxúria encontrado
Pulsação repetida no desejo carnal.
Acreditar no prazer um grave defeito
De uma relação empolgante refeito
Em uma alcova mortal e infernal.
HERR DOKTOR