CAVALHEIROS FARSANTES!
Por toda norma, o acaso
E em cada azar um véu
Conciliador de um fracasso;
Muitas asas, pouco céu,
Falsas promessas, escarcéu,
Grande fome e pão escasso...
A cobrança das senzalas,
Razão dos sem razão
Que ao nobre coração
Quis cercear suas casas;
Currais de comediantes
Farofeiros galardonados
Monopólio disfarçado
De cavalheiros farsantes!