SOMBRAS E ENGANOS!
Que mortal desatino
Da verdade ao sentido,
Que de teu bem divino
Esquecido, perdido...
Segue na sombra o fingido;
O homem foi entregado
Ao sonho, da sorte não cuidando
E com passo acelerado
Ao céu voltas vai dando,
As horas de viver vai furtando;
Aí! Desperta mortais;
Olha com atenção o dano,
As almas dos imortais
Vivem de sombras e enganos!