SONETO: MAIS UM ANO DE SECA NO NORDESTE

Mais um ano de seca no nordeste

Mais um ano de fome e de terror

Que padece o caboclo agricultor

Figura folclórica e inconteste

Com a carência de chuva no agreste

O sertanejo perde o seu pendor

E bem distante do seu interior

Vai viver, como escravo no sudeste

Que vergonha o país do futebol

Ter à fome maldita, como escol

E não prestar respeito a nossa gente

Como é triste o nordeste brasileiro

Ser apenas curral eleitoreiro

Pra fazer politico incompetente

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 18/05/2015
Reeditado em 21/05/2015
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