SONETO: MAIS UM ANO DE SECA NO NORDESTE
Mais um ano de seca no nordeste
Mais um ano de fome e de terror
Que padece o caboclo agricultor
Figura folclórica e inconteste
Com a carência de chuva no agreste
O sertanejo perde o seu pendor
E bem distante do seu interior
Vai viver, como escravo no sudeste
Que vergonha o país do futebol
Ter à fome maldita, como escol
E não prestar respeito a nossa gente
Como é triste o nordeste brasileiro
Ser apenas curral eleitoreiro
Pra fazer politico incompetente
Autor: Antônio Agostinho