Soneto da Vida
Estou e me vou permanecendo de olho
Nesta maravilhosa vida do nada.
Que o céu nos recomenda generoso,
E a dúvida, nos oferece de alma beijada.
Tateando a natureza do novo.
Os caminhos frutíferos de tão boa estada,
Em campos irisados como um sopro...
São montueiros de pedra aterrada.
O cosmo, meu querido sogro.
Me guarde, com presteza amada...
No meio acolhimento do seu dorso.
Aos ventos, minha forma sagrada.
Sigo motivado e inteiro respeitoso.
Somente ao destino rogo... De mão atada.
(AS.) AdamaS
14.10.99
Rio de Janeiro