Verso oculto
 
Que humana, então, fosses de amor?
Adverso à tua paz e à tua glória
Vem-me teus sorrisos a memória,
Vem-me tua saudade à minha dor!
 
Que de imenso fosse seu esplendor
Aos meus versos plenos de história,
Que de paixão imensa e notória
Fosse-me a mais imensa de ardor!
 
Então, contudo, compulsiva e triste
Fosse a mim o que de hoje existe
Nesse meu honrado coração perdido!
 
Que desejo, então, fosses de arder?
Que de palavras se põe a perder,
Amor, dentre um verso nunca lido!...
 
Poeta Dolandmay Walter


 
Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 16/05/2015
Código do texto: T5244235
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.