Dias ácidos
Dias mais ácidos virão.
Consequência da dura realidade,
Sopro da inércia ridícula,
Me faz doer a alma escura.
Sem paz a vida rola inútil,
Os acasos vêm e vão com o vento,
Penso em fatos e soluções e nada.
O tempo cruel me foge zangado.
Corro riscos inútes e vãos,
Choro muito a cada golpe,
Sinto a brisa morna na nuca.
Vivo entre empurrões e socos,
Prendo o fôlego e ensurdeço,
Agora Envelheço as poucos.