É no silêncio...
Edir Pina de Barros
Mortal silêncio. O meu vazio impera,
a revelar prazeres e conflitos,
coloco-me a reler os meus escritos
repletos de ilusão e de quimera;
revejo meus antigos manuscritos,
resquícios de quem fui, na primavera,
que ver florir, de novo, eu bem quisera,
no chão dos sentimentos, mais benditos.
E agora, mergulhada nas lacunas
da quietude, que hoje me afortuna,
entrego-me à poesia que me habita.
A dor - a que se pensa não ter cura –
na essência do silêncio, se depura,
e se transmuta em paz, em luz bendita.
Brasília, 15 de Maio de 2015.
Edir Pina de Barros
Mortal silêncio. O meu vazio impera,
a revelar prazeres e conflitos,
coloco-me a reler os meus escritos
repletos de ilusão e de quimera;
revejo meus antigos manuscritos,
resquícios de quem fui, na primavera,
que ver florir, de novo, eu bem quisera,
no chão dos sentimentos, mais benditos.
E agora, mergulhada nas lacunas
da quietude, que hoje me afortuna,
entrego-me à poesia que me habita.
A dor - a que se pensa não ter cura –
na essência do silêncio, se depura,
e se transmuta em paz, em luz bendita.
Brasília, 15 de Maio de 2015.
Versos alados, pg. 40