E nos rasgos, eu paro o tempo
Estou só, eu e meus pavores,
Queria sorrir e não consigo, medo,
Sinto saudades de mim,
Sinto a ausência de mim,
A única certeza é que nada existe,
Vivo para tentar sorrir e nada.
Estou dentro de um pesadelo,
Surreal é a vida dos solitários.
Me agarro a certezas mortas,
Sinto a grande ausência de mim,
Acredito em coisa nenhuma.
Meu desespero é imaginário,
O desespero dói, rasga demais,
E nos rasgos, eu paro o tempo.