Soneto Gregoriano
Por entre a tormenta um imoral ufano
Jaz a areia sáfia da ilusão e indolência
Jaz o doente na sepultura da dormência
Que o soberano ergueu para o vil engano.
O sensualismo é grande, louco e urbano
E morre a serviço dos chacais da violência
De uma velha insossa na benevolência
Em seu cerimonial feral torpe profano.
As mulheres cortesãs de ventre rasgado
Olhar distraído e louco e sem cautela
Com seus pecados numa vil insanidade.
Mas o dolo em sua torpe vida flagrado
Nos andrajos que cobre ela a cadela
Nas rodas da morte em sua irmandade.
HERR DOKTOR