A rosa de Bagdá
Eis que vos digo, elas já estão semeadas,
Plantadas bem fundo, latentes em seus ninhos,
Com o sangue dos pobres cultivadas e regadas,
Adubadas a cada dia por interesses mesquinhos.
Ao toque dos malditos botões da insanidade,
Veremos de novo suas pétalas de fogo homicida
Seus espinhos lancinantes rasgando sem piedade,
Destruindo o princípio e o fim da própria vida.
Multiplicadas nos jardins do inferno de Dante,
Por toda parte, desvairadas no céu rubro em eclipse,
Cogumelos gigantes, arautos do fim que se aproxima.
E de seus ventres pútridos cavalgarão triunfantes,
Espargindo peste e fome, as bestas do Apocalipse.
A rosa de Bagdá – maldita filha da rosa de Hiroxima!
Eis que vos digo, elas já estão semeadas,
Plantadas bem fundo, latentes em seus ninhos,
Com o sangue dos pobres cultivadas e regadas,
Adubadas a cada dia por interesses mesquinhos.
Ao toque dos malditos botões da insanidade,
Veremos de novo suas pétalas de fogo homicida
Seus espinhos lancinantes rasgando sem piedade,
Destruindo o princípio e o fim da própria vida.
Multiplicadas nos jardins do inferno de Dante,
Por toda parte, desvairadas no céu rubro em eclipse,
Cogumelos gigantes, arautos do fim que se aproxima.
E de seus ventres pútridos cavalgarão triunfantes,
Espargindo peste e fome, as bestas do Apocalipse.
A rosa de Bagdá – maldita filha da rosa de Hiroxima!