SONETO DA MASSAGEM
Em teu corpo, os meus dedos delicados
Passo como quem passa a roupa a ferro,
E assim te sinto, amor, isento de erro
Algum, entre mil beijos perfumados.
Este momento, amor, jamais o encerro,
Porque adoro o prazer dos meus pecados,
Já que em pura paixão são perdoados
E sou mimado como um bom bezerro!
As minhas mãos deslizam suavemente
Pela tua perfeita e linda pele,
E mais assim suspiro de contente...
Pois que este sonho nunca me atropele,
E que este tempo seja sempre terno
Na plenitude deste amor eterno!
Ângelo Augusto