AO POETA ODIR MILANEZ
 
Poeta  que se diz ser só escriba
Que escuta a voz dos ventos que ciciam
E diz que versa os versos fibra a fibra
E vê a vida como outros não viam....
 
Que ouve a brisa que sequer distingo
E vê nas nuvens o ouro do ocaso
E as vê como penachos de flamingo
Cobertos do mel místico do parnaso...
 
Diz-me poeta, acaso serei surda
Para a beleza que tu ouves, tanta
Que vem ao estro de tua mente santa?...
 
Por que não ouço assim a voz do vento?
Quero expressar como tu o encantamento
Com essa inspiração rica e absurda!....
 
10/05/2015
Ângela Faria de Paula Lima

DEPOIS DE LER O POEMA DE ODIR MILANEZ POSTADO NA PÁGINA

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