AMOR MATERNO...

De quem são esses passos, passos sempiternos

Queimados pelo gelo das indiferenças?

Que calam ao frio vento, filho das ofensas

E nem se queixam... Colhem rosas no inverno...

De quem são essas mãos que apanham o caderno

E tomam a lição pra si, sem recompensas?

Que põem egoísmo, morto, nas despensas...?

E vivem em sacrifício num caminho eterno...?

De quem é esse olhar, se cândido ou severo

Demonstra sentimento puro e sincero?

E no exemplo, traz à vida doce brilho...?

Será pra sempre e ficará num estribilho

Ressoará eternamente nos seus filhos

O nome fértil, mãe, poder... Do amor materno...

Autor: André Pinheiro

10/05/2015