ODE A JURACI SIQUEIRA

ODE A JURACI SIQUEIRA

Quer queira o povo -- ou não queira --

o Poeta jura a si

recusar a vã Cadeira...

da "imortalidade" ri !

Prá assustar (a vida inteira)

os "pobres ricos" daqui,

literatos "de carteira"...

voltará como um "zumbí"!

Vate de textos preciosos

diz que irá "puxar o pé"

de insolentes pretenciosos.

Espalhando amor e fé

declama versos formosos,

do asfalto ao igarapé.

"NATO" AZEVEDO

(4/maio 2015)

OBS: a Cadeira citada é da

Academia de Letras local,

cujos prepostos são "imortais"!