A solidão nunca se dispersa

A solidão deveras nunca se dispersa

Em mim está sempre a reinar

Sinto falta de algumas conversas

Pois com elas podia o mundo capitar...

Eu sinto tudo de forma tão estranha

Um pico de tristeza e outro de alegria

E apesar de toda essa nostalgia

Eu me sinto uma eterna criança

É que amar é minha maior esperança

Às vezes a cura e também minha doença

Mas, além de tudo tenho consciência

De que nem sempre eu serei amado

Que estarei sozinho mesmo acompanhado

E que assim estará cheio meu ser, de vazio.

NUNES, Elisérgio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 06/05/2015
Código do texto: T5232213
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.