a brisa dos velhos tempos


Morria,enfim,deveras sabia,
Não de um atroz sofrimento,
Que em mim,da amargura,jazia,
Traz a brisa dos velhos tempos...

Ah!Que em mim,súbito,invade!
Eu juro! Sublimo,fervorosa prece!
Voltar aos velhos tempos pudesse,
Estranha ponte,chamada saudade...

Do sabiá entristecido,suave canto,
Ah!Que minh’alma ,quase,agoniza.
E lembranças perduram,no entanto.

Haveria,pois, de chorar no momento
Dos meus velhos tempos,cálida brisa
A vida ,pétala caída levada pelo vento...