Medo que Preme
O frio rigoroso que ao corpo fere,
Não equipara ao calafrio que corta a alma...
Fecha a porta e da janela confere,
Uma estrela que reluzindo, acalma...
Quem está livre do medo premente?
Que não foge e corre ao primeiro arrepio?
Desse terror que trava o corpo e a mente,
E com suor lava um coração já vazio...
Corre, com a urgência de dias contados,
Invadindo a Emergência e, entre os prostrados,
Tonto e ofuscado; alívio e salvação!
Donde surgiu a fobia que nos maltrata?
Que no desviar dos olhares delata,
E retrata um pavor sem explicação...