Medo que Preme

O frio rigoroso que ao corpo fere,

Não equipara ao calafrio que corta a alma...

Fecha a porta e da janela confere,

Uma estrela que reluzindo, acalma...

Quem está livre do medo premente?

Que não foge e corre ao primeiro arrepio?

Desse terror que trava o corpo e a mente,

E com suor lava um coração já vazio...

Corre, com a urgência de dias contados,

Invadindo a Emergência e, entre os prostrados,

Tonto e ofuscado; alívio e salvação!

Donde surgiu a fobia que nos maltrata?

Que no desviar dos olhares delata,

E retrata um pavor sem explicação...

Allba Ayko
Enviado por Allba Ayko em 04/05/2015
Código do texto: T5229931
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