Fugidia.

À tardinha, à noite ou de dia,

A poesia quer soltar-se, quer rua

E me acua, não perde a mania

Esta cria de querer ver-se nua.

Segue crua no passo e debute

E eu labute a descrever sua mania

Quer galhardia sem que nada ampute

E me embute do que eu jamais queria.

Utopia querer ganhar mundo!

Não me inundo. Isso passou do meu sonho...

Componho só pra mim; desde quando

Das rédeas da poesia eu apanho?

Nada ganho se a poesia quer ser solta,

Corta! Se perder-se na rua, não tem volta.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 03/05/2015
Reeditado em 03/05/2015
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