URBANAUTA

URBANAUTA

Vou à cidade. Vou aonde todos

Se cruzam os caminhos d'existir.

Passando um outro dia entre ir-e-vir,

Apesar dos pesares, dos engodos...

Oxalá veja, d'este e d'outros modos,

O quanto o quotidiano há-de reunir,

Em torno de esperanças de porvir,

Os capazes de indômitos denodos.

Mas, por via de regra, esteja atento

Para todo e qualquer discernimento

Que eu logre obter ao longo do meu dia.

Até que, sem querer ou por querer,

Encontre n'uma esquina vã qualquer

A verdade e a beleza que intuía.

Belo Horizonte - 01 05 2015