ODE A LUA...

(Sob o luar da noite de dois de maio de dois mil e quinze)

A lua hoje brilha soberana

Soberbo o plenilúnio via intenso

Por sobre azul profundo e imenso

Que paira sobre a engrenagem humana...

A lua traz eflúvios de bom censo

De conselheira que jamais se engana

O seu luar, do mar até a savana

Num misterioso silenciar suspenso...

Que voz irrompa da floresta, a fera

Ou de loucuras de festejo à terra

Flutua a lua no silente espaço...

E quando eu olho é intenso o meu olhar

E é tão profundo e denso feito o mar

Que eu caminho mudo, passo a passo...

Autor: André Pinheiro

02/05/2015