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VAI
Não é nos meus sonhos que te encontro,
mas só na imaginação persistente.
Tua presença em mim já virou um monstro
que não consigo extirpar da mente
És passado que deixou cicatriz.
Depois de sanada a sangrenta dor,
emergindo do lodo me refiz
para enfrentar seja lá o que for
Agora, luto com feroz galhardia
para eliminar da alma por inteiro
esta erva daninha peçonhenta
Que sejas destoada melodia
Que apenas soe em distante outeiro
E que jamais ressone barulhenta.