Soneto recordando Bela

Escondido por nuvens pesadas

Nasceu o sol nesta manhã de domingo

O orvalho tão forte cobriu a janela

Restou-me escutar o bater da fúria das ondas!

Recordei tal tempo, Bela acordando mais cedo

Acarinhando meu rosto com um beijo

Levantando e andando como plumas ao vento

Bailando sua beleza e fechando a porta!

As gotículas do orvalho na janela

Aos poucos foram se unindo

Inevitavelmente caindo ao chão!

A fria varanda, palco de vinhos e sorrisos

Como todo domingo, será apenas uma recordação

De belas conversas ao lado de Bela!