Soneto dias chuvosos
Já não suporto tanta fagulhas
O queimar no peito de uma desilusão
O soprar de ventos cortantes em meu rosto
Acompanhado de uma madrugada chuvosa!
Não enxergo qualquer cura alcançada
Que irá sarar esse cicatriz que não fecha
Alguns pontos foram dados
Mas não são tão fortes que unem a carne!
Meu brilho está desbotado
Como o embranquecer da rosa vermelha
Pálida sem o alimentar das águas!
Ainda sigo meu caminho
Repouso em mares de dias chuvosos
Chuva, contradição da minha felicidade!