SONETO: Á MINHA IRMÃ AUSENTE
Foste mana morar muito distante
E nunca mais quiseste aqui voltar
Hoje vivo também a lamentar
Tua ausência cruel a todo instante
Quando sonho vislumbro o teu semblante
Depois sinto vontade de chorar
Por não te ver querida em nosso lar
Eu sinto uma saudade horripilante
Teu retrato me deixa fascinado
Porque eu lembro querida do passado
E da casa invulgar dos meus avós
Hoje eu sinto tremenda solidão
Por não poder apertar na tua mão
E nem te ouvir palestrando entre nós
Autor: Antônio Agostinho