SONETO: Á MINHA IRMÃ AUSENTE

Foste mana morar muito distante

E nunca mais quiseste aqui voltar

Hoje vivo também a lamentar

Tua ausência cruel a todo instante

Quando sonho vislumbro o teu semblante

Depois sinto vontade de chorar

Por não te ver querida em nosso lar

Eu sinto uma saudade horripilante

Teu retrato me deixa fascinado

Porque eu lembro querida do passado

E da casa invulgar dos meus avós

Hoje eu sinto tremenda solidão

Por não poder apertar na tua mão

E nem te ouvir palestrando entre nós

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 30/04/2015
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