Soneto n.330
MEU SEGREDO
Penso a ferida da alma machucada
tentando conter o sangue que pinga,
tingido da amargura... que se vinga,
rubro tal uma paisagem devastada.
Resta assombro que não leva a nada,
vento quente e sol feito o da caatinga,
um deserto sem água leve na moringa,
tão amargoso como cardo (e a cilada).
Vergastada, a mente anula o pensamento
e fica refém do seu próprio cerceamento,
entre grades, prisões, muros... meu medo.
...
Mas breve, cedo... o meu grande segredo
foge ao controle do seu silêncio intimista
e se entrega, amoroso, a quem o conquista!
Silvia Regina Costa Lima
28 de agosto 2012
Obs: Pensar - verbo transitivo = fazer curativos.
Cardo - Nome comum a várias plantas com folhas e hastes espinhosas,
LANÇAMENTO:
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O miolo:
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