INVISÍVEL
INVISÍVEL
Se a luz do meu olhar o teu inunda
Mas sentes-te sozinho a suspirar
Se sentes que o amor em ti circunda
Mas pensas que divaga o meu olhar...
Se sentes que o desejo se aprofunda
Do grande amor que quer se abarcar
E se a paixão é grande e tão fecunda
Mas não me vês, do peito, o doce arfar...
É por que em silêncio tu me amas!...
E nem mesmo à distância tu me chamas
Transformando tua vida em mar de abrolhos!
Sendo assim, eu não posso desejar-te,
Pois não sei nem ao menos procurar-te
Invisível que estás para meus olhos!....
28/04/2015
Ângela Faria de Paula Lima
Interação ao soneto de Arão Filho SEM PERCEBER
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5219151