CANTIGA AO NOSSO AMOR

Flor! Ainda não tocada e tão singela,

Canção de paz sentida no meu peito.

Brisa do sul que entrou pela janela

Trazendo o verso que eu não tinha feito.

Renasceu, assim, a antiga chama

– Um amor que o tempo não apagou.

Do norte foram versos de quem ama,

Do sul veio o poema que ficou.

Agora, nossas horas se casaram,

Nossos dias, bem juntinhos, se juntaram

E em Cristo esperamos o porvir...

A vida segue em passos, caminhando...

Você, sempre sorrindo e me amando

E eu te amando sempre, Alzenir.

Sidnei Garcia Vilches. (12/06/2007)

... dias dos namorados.

Apresento, com muita honra, a interação da poeta Cléia Fialho, num soneto que canta com talento e maestria o a essência meu soneto acima. O nível intelectual, e o vocabulário riquíssimo na construção desta interação denota a qualidade poética da autora e do poema.

"Broto floreado à espera de um mimo,

Lírica melodia refreada no leito.

Sopro lhano embargado no peito

Renovando a flama de afeto sublimo.

Robustece o sentimento que outrora

O ciclo da vida jamais suprimiu.

À noite epinícios dos lábios exprimiu,

De dia as odes magníficas da aurora.

No flagrante nossos espíritos se unem

E as almas sorridentes se integram

- Quimeras de um precioso futuro.

Nossas índoles ternas se assumem,

Como crianças ante a doces se alegram

Externando nosso amor singelo e puro."

Cléia Fialho

Sidnei Garcia Vilches
Enviado por Sidnei Garcia Vilches em 27/04/2015
Reeditado em 01/06/2016
Código do texto: T5221538
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