Delírios na Alcova

E a mulher, com lábios de camponesa,

Beijando qual ofídio ao pé da chama

E o seio a comprimir sob o peito clama

Diria à voz que inunda a tez acesa.

A entranha úmida e a volúpia na mesa

No leito a afogar o desejo na cama

Quem a vê sem véus a delirar sem calma

No céu e em Satine do sexo e beleza.

Então rainha na volúpia do infiel amante

Quando um homem preme a boca rouca

Quando a mama oferta a gente mordisca.

Libertina da alcova, impassível rabisca,

Na tez do amante coisa envolvente e louca

Perde a razão no orgasmo de força tão pouca.

HERR DOKTOR

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 11/06/2007
Reeditado em 14/10/2008
Código do texto: T522108
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