Delírios na Alcova
E a mulher, com lábios de camponesa,
Beijando qual ofídio ao pé da chama
E o seio a comprimir sob o peito clama
Diria à voz que inunda a tez acesa.
A entranha úmida e a volúpia na mesa
No leito a afogar o desejo na cama
Quem a vê sem véus a delirar sem calma
No céu e em Satine do sexo e beleza.
Então rainha na volúpia do infiel amante
Quando um homem preme a boca rouca
Quando a mama oferta a gente mordisca.
Libertina da alcova, impassível rabisca,
Na tez do amante coisa envolvente e louca
Perde a razão no orgasmo de força tão pouca.
HERR DOKTOR