Libélula


Por tantas vezes, ao acolhida em meu abraço,
Vi suas lágrimas vertidas que julguei de tristeza,
E com meus beijos as colhi, até ter a certeza
De que estava feliz por estar em meus braços.


E então resplandecias, ao desperta a borboleta
Adormecida em dolente período de crisálida,
Irradiando em teus anseios, em feições pálidas,
Todo ardor e beleza de teu corpo de ninfeta.
 
E alçavas os braços ao céu como se a clamar
Que eu atendesse teus mais íntimos desejos,
Convidando despudorada a de novo te amar,
 
E então vejo, não eras crisálida e sim libélula,
Que sem qualquer pejo me cobria de beijos
E punha-se a me sugar até a última das células.


* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
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Amor infinito
Anatomias de Vênus
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Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
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Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
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Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 25/04/2015
Reeditado em 20/04/2016
Código do texto: T5220282
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