Soneto desejo

A luz estava apagada

E teu perfume ainda estava presente

No amanhecer de uma noite perfeita

Perfeição de dois corpos!

Lembro do primeiro toque e sussurros

Nos amamos como se tivéssemos condenados

A uma pena de morte sem volta

E sem o perdão presidencial.

Sem defesa entreguei-me a teus braços

Pobre deste ser, rendeu-se a fragilidade pequena

Entregou sua fortaleza sem lutar!

Tua suposta fragilidade é dona de mim

Tens o dom de derrubar-me com um olhar

Sei, não é amor, por certo, ainda é desejo!