A Poesia
E nos ventos de outono deixo as palavras,
Voando em ondas nas deleitosas evoluções,
Tomam forma nas férteis composições,
E digladiam umas com as outras nas rimas.
Sob a luz prata da lua majestosa e bela,
Perco-me em pensamentos inventivos,
E abandono toda e qualquer querela,
Em favor de versos totalmente cativos.
Ideias que vivem recônditas em mim,
Desembocam em um mar sem fim,
E espalham-se como flores no jardim.
Abnegando a razão e a lógica vigente,
Dou asas à imaginação da mente,
E deixo a poesia fluir, livre e latente.