Soneto à Pressão
Garras algozes guerreiras gigantes
Intimam o íntimo ego do ser
Martelos martelam com baques constantes
Na mente latente decente a crescer
Suspira somente ao som do nascer
Acorda corado cansado sem crença
Mas ouve no sol a sina se erguer
E encara a coragem da vida-presença!
Pressão impulsiona o pupilo errante
Rápido ríspido rema com luta
Acaba encontrando a rua brilhante
E segue sem medo seu grande futuro
E vive na vida sem medo da chuva
E sai do buraco profundo escuro!