Nostalgia (5)
Edir Pina de Barros
O livro antigo, aberto, sobre a mesa,
o vinho tinto, a taça usada, ao lado...
Lembrei-me de outro tempo, já passado,
sentindo, em tudo, um toque de tristeza.
Eu fui feliz, mas não saí ilesa,
mas tudo o que eu vivi foi de bom grado,
e agora, nos meus versos, canto e brado
melancolia, tom azul-turquesa.
Pois é! Em tudo pulsa uma lembrança,
um verso, algum soneto, nostalgia
do cheiro de perfume, que me alcança.
Feliz de quem amou em demasia
como eu amei. E quem ao vento lança
saudades transmutadas em poesia.
Brasília, 23 de Abril de 2015.
Versos alados, pg. 61
Edir Pina de Barros
O livro antigo, aberto, sobre a mesa,
o vinho tinto, a taça usada, ao lado...
Lembrei-me de outro tempo, já passado,
sentindo, em tudo, um toque de tristeza.
Eu fui feliz, mas não saí ilesa,
mas tudo o que eu vivi foi de bom grado,
e agora, nos meus versos, canto e brado
melancolia, tom azul-turquesa.
Pois é! Em tudo pulsa uma lembrança,
um verso, algum soneto, nostalgia
do cheiro de perfume, que me alcança.
Feliz de quem amou em demasia
como eu amei. E quem ao vento lança
saudades transmutadas em poesia.
Brasília, 23 de Abril de 2015.
Versos alados, pg. 61