Imaginário

Tão docemente é a tua imagem;

Que nela, reflete a tua ternura.

Olho-te com esperança de um amor;

Que ainda me falta coragem de declarar.

Diariamente rego uma semente,

De um amor que a ti tenho,

Mas que por falta de coragem;

Ainda não germinou a tal semente.

Coragem que tenho e não me falta,

Para enfrentar o universo de meu dia a dia,

Que disso não me falta medo.

Coragem que não tenho e que me falta,

Para dissipar a angustia que carrego,

Por ter medo de dizer que te amo.

Flávio Miranda
Enviado por Flávio Miranda em 10/06/2007
Código do texto: T521671