E se a tristeza insiste
Edir Pina de Barros
E, se a tristeza insiste e bate à porta,
minha alma andeja, sempre, sim, resiste,
e busca a luz, e nega-se a ser triste,
e canta o belo, a vida sempre exorta,
e quando canta, nada mais a importa,
pois sabe que, também, no mundo existe,
o bálsamo que cura, e assim persiste,
ainda que se sinta quase morta.
E busca, na tristeza, o seu inverso,
a força da alegria, sacrossanta,
de todo sentimento bom, disperso.
Mas se a tristeza insiste, canta e canta,
escolhe a rima e solta mais um verso
que estava reprimido na garganta.
Brasília, 22 de Abril de 2015.
Versos alados, pg. 50
Edir Pina de Barros
E, se a tristeza insiste e bate à porta,
minha alma andeja, sempre, sim, resiste,
e busca a luz, e nega-se a ser triste,
e canta o belo, a vida sempre exorta,
e quando canta, nada mais a importa,
pois sabe que, também, no mundo existe,
o bálsamo que cura, e assim persiste,
ainda que se sinta quase morta.
E busca, na tristeza, o seu inverso,
a força da alegria, sacrossanta,
de todo sentimento bom, disperso.
Mas se a tristeza insiste, canta e canta,
escolhe a rima e solta mais um verso
que estava reprimido na garganta.
Brasília, 22 de Abril de 2015.
Versos alados, pg. 50