SERÁ O ECO

Quantas perguntas sem respostas, agora?

Nesse tempo o exílio de muitos encontros,

calada, fiquei a cismar pelas tardes afora

se haveria um só caminho que viesse pronto?

Não sinto que conheço mais que ontem.

Sei do que vejo e percebo em desatino,

flui em espirais perdendo-se no além:

oculta-se nas brumas guerreiro menino.

Sim, pulsa hoje no mesmo compasso

meu coração tresloucado e o seu...

se comigo não estás, me falta um pedaço.

Se não estou, bradas e clamas aos céus

pois o eco do sentir é nosso regaço

e em ti encontro eco dos desejos meus.