A sete chaves


Quisera ser a chave certa para abrir os segredos
Deste teu coração que se mostra como cadeado,
Infenso aos apelos deste meu que, aprisionado,
A todo instante distante clama pelo teu, em degredo.


Quisera penetrar profundamente em teu cilindro,
 Aos poucos devassando o corpo, molas e pinos,
Abrir tua lingüeta, livrando teu gancho, sem tino,
Que me aprisionam neste interminável melindre.
 
Quisera arrostar para longe as infindas correntes,
Que ainda me tolhem a continuar a viver a vida,
Que me mantém estático em meio a sua torrente,
 
Quisera, ao me ver livre do grilhão de teu regaço,
Tomar-te nos braços, calar-te com carícia atrevida,
Quedar-me a teu lado, livre, acolhido em teu abraço.



* * * * * 
 
A continuação deste poema está disponível em um dos livros abaixo, publicados e comercializados pela 
 
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disponível também nas principais livrarias, em formatos e-book e/ou impresso: 
 
À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 20/04/2015
Reeditado em 20/04/2016
Código do texto: T5214054
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