SONETO BUCÓLICO
Na vastidão da mata, no sopé da serra,
Uma quaresmeira se acomodou á terra;
E todo ano, em pelo menos duas fases,
Seus dedos verdes parem cachos lilases.
Na primavera e verão o espetáculo vivo,
Com pássaros tímidos por público cativo,
Estrelinhas rubras feitas de pétalas macias,
Dão a serra as cores de múltiplas alegrias.
Penso em ti como a quaresmeira florida,
De cujos brotos sou o beija-flor que vem,
Se abastecer do pólen que sustenta a vida;
Serei para sempre teu passarinho escravo,
Pois o mel que preciso só teus lábios têm,
E nenhuma colmeia pode superar teu favo.
DO LIVRO "CENTÚRIA"-ROMANCE SONETADO- 2º EDIÇÃO
Na vastidão da mata, no sopé da serra,
Uma quaresmeira se acomodou á terra;
E todo ano, em pelo menos duas fases,
Seus dedos verdes parem cachos lilases.
Na primavera e verão o espetáculo vivo,
Com pássaros tímidos por público cativo,
Estrelinhas rubras feitas de pétalas macias,
Dão a serra as cores de múltiplas alegrias.
Penso em ti como a quaresmeira florida,
De cujos brotos sou o beija-flor que vem,
Se abastecer do pólen que sustenta a vida;
Serei para sempre teu passarinho escravo,
Pois o mel que preciso só teus lábios têm,
E nenhuma colmeia pode superar teu favo.
DO LIVRO "CENTÚRIA"-ROMANCE SONETADO- 2º EDIÇÃO