PARA A MINHA MÃE
Minha Mãe trabalhava co' o croché,
Era assim a vida da minha Mãe...
Entretanto, não podia levantar o pé,
Porque para ela , não sou ninguém.
Éra só apenas dona de casa, até,
Fazia doces, deliciosos também...
Mas quem trabalhava com tanta fé,
Eram as criadas como ninguém.
Mandava nas criadas, não fazia nada,
Era o meu pai que pagava. Coitada!
Da minha Mãe, que mal governava.
Depois telefonava ás suas amigas,
E conversava com elas, vidas antigas,
Ia passear co'elas, pla vida alada.
Luís Costa
25/11/2009