Canto mouco


Debalde, cantei a todos a dor pungente
Que assolava meu peito há tanto tempo,
Desde o tempo de nosso “descobrimento”,
Quando perdemos a condição de gente.


Em nome do que chamam modernidade,
Devassaram nossos rios, vales e florestas,
Puseram tudo ao chão, nada mais resta
E lá, em seu lugar, construíram cidades.
 
Dizimaram a fauna, a flora, roubaram tudo,
Até mesmo das florestas o suave encanto
Do pio da onça e canto do uirapuru, contudo.
 
Trouxeram-nos suas doenças e com o contágio
Aviltaram nossas mulheres, o que, no entanto,
Será cobrado ao final por Tupã, com ágio.

 


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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 19/04/2015
Reeditado em 20/04/2016
Código do texto: T5213157
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